A Wired publicou em seu site no dia 27/04/2006 um artigo que, em uma primeira avaliação, parece estar atrasado 27 dias. Mais parece uma brincadeira do Dia dos Bobos – primeiro de abril. O título é: Seus pensamentos são sua senha.

A proposta é imaginar que um dia poderemos abrir portas ou acessar contas bancárias simplesmente pensando na nossa senha. Pesquisadores da Universidade de Carleton, em Ottawa, Canadá, imaginam que isso pode estar mais perto do que imaginamos. Eles estão explorando a possibilidade de um equipamento de segurança biométrico que vai usar os pensamentos do indivíduo para autenticá-lo em um ambiente qualquer.

A idéia deles parte da premissa que as ondas cerebrais são únicas para cada indivíduo. O que faria com que duas pessoas pensando a mesma coisa gerem impulsos elétricos diferentes.

Aproveitando que pesquisadores gostam de viajar em suas idéias (e é bom, pois dessas viagens, muitas vezes demos saltos significativos no avanço de tecnologias), podemos também viajar um pouco. É possível imaginar que o perigo dessa biometria wicontact (without contact) é se suas ondas cerebrais forem interceptadas e o algorítimo individual puder ser quebrado. Como mudar a senha?

Fora o aspecto futurista e cinematográfico do tema, o que podemos concluir das entrelinhas dessa matéria é que senhas, do jeito que as conhecemos hoje, não deverão mais existir antes do início da segunda década desse século.

O processo de identificação e autenticação segue, sem jeito de retorno, para a adoção da biometria como elemento indispensável. Por enquanto, as impressões digitais são mais palpáveis como solução biométrica, mas quem sabe, chegaremos nas ondas cerebrais em menos de vinte anos?

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